A iniciação no atletismo para pessoas cegas e com baixa visão

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O atletismo é composto por atividades que permeiam as atividades diárias do indivíduo. Correr, saltar e lançar são práticas que estão inseridas dentro de nossos hábitos. No entanto, estas ações quando realizadas no atletismo apresentam-se de maneira especializada, cabendo a nós professores oferecer recursos para o aprendiz poder trilhar este caminho de aperfeiçoamento (Gallahue e Ozmun, 2000).

O atletismo para as pessoas com deficiência visual (cegos e com baixa visão) segue a mesma lógica do esporte convencional. No entanto suas regras são alteradas somente para possibilitar a participação das pessoas que não recebem ou recebem de maneira muito limitada as informações visuais.

O atletismo para deficientes visuais tem as seguintes provas: corridas de velocidade (100, 200 e 400 metros), corridas de meio fundo (800 e 1500 metros), corridas de fundo (5000 e 10000 metros), corridas de revezamento (4x100 e 4x400 metros), corridas de pedestrianismo (provas de rua e maratona), saltos (triplo, distância e altura), arremessos e lançamentos (peso, dardo, disco e martelo) e provas combinadas (pentatlon - disco, peso, 100, 1500 e distância).

As regras para as classes B1 e B2 são adaptadas pela Federação Internacional de Desportos para Cegos - IBSA e na classe B3 usa-se as mesmas regras da Federação Internacional das Associações de Atletismo - IAAF.

Devemos desenvolver uma proposta pedagógica para as pessoas com deficiências visuais onde a sustentação inclua a troca de significados. Capacidade deve substituir as palavras que normalmente agregamos ao termo deficiência, já que ao falarmos de deficiência, o que vem logo em nossa mente é impossibilidade, incapacidade e inadequação.

Devemos pensar que a pessoa tem, por exemplo, o olho como um problema estrutural ou fisiológico, o que o deixa incapacitado de enxergar com nitidez, mas por causa do problema no olho ele não é necessariamente deficiente em suas ações diárias, apenas o seu órgão visual é deficiente e trazendo sim uma incapacidade funcional na percepção visual e uma limitação nas ações diárias (OMS, 2001).

É preciso pensar o Homem como um ser que sofre influências diversas e complexas do meio (Gallahue e Ozmun, 2000). Esta lógica ajuda na construção de uma intervenção pedagógica baseada na diversidade. As respostas ocorrem de modo a sempre adequar o sujeito da melhor maneira na busca de sua autonomia seja ela biológica, psicológica, física ou social.


Pronto...

A X Conferência Internacional de Classificação de Deficiências em 1993 apresenta duas classes dentro da deficiência visual: a cegueira e a baixa visão. Para definir as classes segue-se o seguinte critério: a cegueira é definida como acuidade visual inferior a 3/60 metros ou campo visual baixo no melhor olho de correção; a baixa visão corresponde a acuidade visual entre 3/18 e 6/60 no melhor olho e com a melhor correção (OMS, 2001).

Para a prática esportiva utiliza-se uma classificação separando as pessoas com cegueira e baixa visão (a classificação esportiva chama este último de deficientes visuais), em classes distintas. Esta classificação, respeita uma avaliação oftalmológica, realizada para que os atletas compitam dentro de classes, desenvolvendo, assim, o desporto de maneira mais igualitária conforme o grau de deficiência. A classificação esportiva é dividida em três grupos funcionais: B-1 é aquele considerado cego, podendo perceber ou não luminosidade, mas não conseguindo distinguir o formato de uma mão colocada a sua frente; B-2 aquele que possui resíduo visual, tendo um campo visual de até 5 graus e/ou acuidade visual de até 2/60 metros ou 20/400 pés; já o B-3 é aquele que tem campo visual variando de 5 à 20 graus e/ou acuidade visual entre 2/60 metros ou 20/400 pés à 6/60 metros ou 20/200 pés. Sendo que esta capacidade visual é aquela obtida no olho de melhor correção, após cirurgia e com o uso corretivo de lentes (IBSA, 1998).

Na formulação das idéias deste texto utilizaremos o termo cegueira para a pessoa que não tem recepção luminosa ou não consiga utilizar este recurso de maneira positiva no seu aprendizado; baixa visão será utilizada para aquela pessoa que recepciona informações visuais e mesmo com severas restrições, utiliza-a para o seu aprendizado. Adotamos, assim um conceito funcional da visão dentro do processo de aprendizado. Quando citarmos o termo deficiência visual este será usado englobando estas duas populações.

A pessoa com deficiência visual apresenta: locomoção insegura, com pouco controle e consciência corporal, problemas posturais e insegurança (Seaman & De Pauw, 1982) o que pode gerar comprometimento no equilíbrio (estático), coordenação, agilidade, controle corporal e postura (Adams et al., 1985). As estruturas prejudicadas pela deficiência visual, segundo Cobo, Rodrigues e Bueno (2003) são a recepção e interpretação de informações, aprendizagem de esquemas motores e por imitação, na auto-avaliação e controle das ações. O esporte pode ser uma ferramenta para minimizar estes problemas, esta prática oportuniza a experiência motora diferenciada, o que pode diminuir as defasagens apresentadas como perfil desta população. Sendo assim, vale reforçar que nosso estudo sobre esporte caminha junto com o desenvolvimento global das pessoas, o que justifica nossa intenção de utilizarmos certas terminologias além de uma proposta específica.



Vai...

A aprendizagem da pessoa com deficiência visual no atletismo deve respeitar a individualidade do aprendiz, partindo do conhecimento (Gallahe e Ozmun, 2000) e das incapacidades sensoriais do aluno (Cobo, Rodrigues e Bueno, 2003, Oliveira Filho e Almeida 2004).

A corrida - a pessoa vidente corre durante toda a infância e juventude, enquanto a pessoa cega normalmente apresenta um nível menor de estímulos nestas fases e por medo do desconhecido e, consequentemente, se machucar, ela não se arrisca sem ter o auxílio de um guia ou conhecer muito bem o meio que irá percorrer, o que reflete em menores oportunidades de ações e acarretará em um nível acentuado de sedentarismo (Jankowski & Evans 1981, Kobberling, Jankowski, Leger, 1991). Desta feita quanto menor for a visão, a capacidade aeróbica do sujeito consequentemente será menor (Makris, 1994).

O primeiro passo para uma aula de corrida é o reconhecimento do espaço, tanto para o aluno cego quanto para o de baixa visão. É fundamental conhecer as dimensões (largura e comprimento) do local, percebendo os obstáculos, se houverem, e reconhecendo referências que possam auxiliar na orientação espacial (sons, cheiros ou luz em determinados pontos). Assim é possível criar, o mapa mental do ambiente, diminuindo o medo do imprevisto. Toda vez que tiver alguma alteração do meio é muito importante que aluno saiba desta mudança.

Para correr, o aluno poderá estar acompanhado de um guia, que irá orientar o corredor em seu deslocamento. O guia poderá correr ao lado do aluno e ligado a este por uma corda entre as mãos, ou mão e braço ou ainda segurando na camisa do corredor cego. Nunca poderá puxar, empurrar ou lançar o atleta à frente, estas ações prejudicam o desenvolvimento motor do iniciante, exceto quando, durante o início da aprendizagem, tais ações são caracterizadas por um comando que traga proteção aos alunos. Com o aluno de baixa visão o guia pode correr, também, ao lado dando informações verbais, além da tátil.

Na construção do método pedagógico podemos usar informações táteis diretas e indiretas ou informações sonoras verbais ou sinaléticas (Almeida & Oliveira Filho, 2001).

Alguns exercícios que podem ser desenvolvidos baseados nestes dois referenciais:

Usar um corredor de cordas elásticas, ao longo de 20 metros, que irá possibilitar o direcionamento da corrida do aluno; ao esbarrar na corda ele irá perceber que deve reorientar sua direção. No começo esta estratégia que deverá estimular uma corrida segura será basicamente uma informação tátil direta e, após a incorporação deste exercício, o estímulo passa a acontecer essencialmente através de informação tátil indireta. Variações deste exercício podem ser, correr segurando a corda que estiver como ponto de referência e dando auxílio para a percepção de espaço a ser percorrido com uma das mãos ou usar duas cordas paralelas formando um corredor onde o aluno se deslocará dentro do mesmo e sem necessidade de segurar na corda, visto que as mesmas, estando mais ou menos na altura do quadril do aluno o protegerá para que este não saia do espaço previsto e seguro. Uma variação para o corredor de cordas é usar uma corda transversal e amarradas as duas, funcionando assim como "freio" onde, ao esbarrar nesta o aluno deve parar, uma vez que a mesma estará no final do percurso para indicar a sua finalização.

Um exemplo simples e utilizando auxilio sonoro, pode esr praticado a partir de 2 colunas, uma de frente para a outra e distantes mais ou menos 20 metros, onde o primeiro elemento de uma coluna chamará, através de uma informação auditiva sinalética (palmas, assobios, etc) ou auditiva verbal-explicativa (orientação de velocidade, direção, etc), o primeiro elemento da outra coluna para correr em sua direção e, este, ao chegar de seu deslocamento (corrida, saltitos, etc), posicionar-se-a no final da coluna a qual se dirigiu. Idem, em relação ao primeiro elemento da outra coluna, chamando intercaladamente, aluno da coluna a sua frente. No início da aprendizagem destes exercícios, para maior adaptação do espaço a ser percorrido, aconselha-se que o primeiro elemento de cada coluna seja um "guia" vidente, com função de chamar e orientar o deslocamento dos corredores. As variações serão dar instruções verbais de direção e velocidade, substituir os videntes por pessoas cegas (busca da autonomia), colocar elementos de complexidade motora nos deslocamentos (técnica de corrida, giros e saltos), aumentar o número de chamadores (quem bate palmas), colocar os chamadores em formações como quadrados e triângulos, realizar barulhos diferentes e em volumes diferentes.

Os exercícios que indicam maior eficiência para deslocamentos em corridas podem ser os mesmos encontrados nos livros e manuais de atletismo. Para adaptação dos deslocamentos pretendidos devemos incluir idéias de como se pensar nas informações a serem dadas dentro da lógica tátil ou sonora, fornecendo assim recursos que favoreçam o entendimento das pessoas cegas, e para as pessoas com baixa visão devemos ainda fornecer alguns recursos visual, com adaptações de cores em alto contraste, além dos estímulos sonoros e táteis.

"Dicas" de Regras básicas - os alunos cegos (B1) e o com baixa visão (B2) poderão ter o auxílio de um guia e este deverá respeitar a distância de no mínimo 5 cm e no máximo 50 cm entre atleta e guia; o atleta e o guia nas provas de velocidade deverão utilizar o bloco de partida.


Os arremessos e lançamentos

Ao planejar uma sessão de treino ou aula sobre arremessos o reconhecimento espacial do ambiente deverá ser observado já como um ítem para os "primeiros passos", neste caso para conhecer as distâncias, será fundamental para quem não tem o referencial visual.

Na programação inicial, o enfoque deve ser dado aos jogos e exercícios de equilíbrio, já que nosso principal mecanismo de equilíbrio é a visão. Sem ela, no caso da cegueira, o sistema vestibular e a propriocepção devem ser estimuladas para compensarem a ausência da visão (Bueno, 2003). Os arremessos e lançamentos são constantes processos de perda e retomada de equilíbrio, tanto estático quanto dinâmico. Jogos de luta onde se tenta desequilibrar o adversário ou a ginástica olímpica são bons exemplos de exercícios para se trabalhar exercícios de equilíbrio.

Para um bom desempenho esportivo, a orientação espacial, assim como o desenvolvimento de capacidade e habilidades físicas, tal como o equilíbrio, são essenciais, já que o aluno deverá realizar um lançamento de dardo sem ultrapassar o limite do setor de arremessos e em seguida deve sair deste sem o auxílio do guia e dominando a estabilidade do próprio corpo.

Os exercícios de orientação espacial e de lançamento serão direcionados pelas informações verbais explicativas e sinaléticas. Para isso, pode-se combinar diferentes informações em um mesmo exercício, pensando no nível de complexidade das informações e no repertório motor do indivíduo. Assim, quanto maior e bem direcionados forem os números de informações, maior será a possibilidade de desenvolvimento motor adequado frente as situações exigidas, pois o contrario pode indicar níveis baixos de adaptação do aluno frente as atividades solicitadas apresentando-se muito complexas e revelarem que uma informação sonora ou tátil utilizada de maneira inadequada terão pouco efeito naquele momento do aprendizado.

Um exercício para arremesso de peso pode ser desenvolvido da seguinte maneira: o chamador irá posicionar o atleta no setor de arremesso, orientá-lo espacialmente (através de informações táteis e sonoras), colocá-lo próximo dos implementos e irá, após isto, colocar-se em frente do atleta batendo palmas para indicar a direção do arremesso, assim, no caso de um giro, o atleta saberá qual a direção correta de soltar o implemento. Uma boa dica é combinar um sinal antecipado, assim após ouvir o sinal, o atleta deverá realizar mais um ou dois passos e fazer o gesto de lançamento.

Os giros são elementos complexos na aprendizagem do atleta com deficiência visual, pois, com a ausência da visão o sistema vestibular será imprescindível no equilíbrio, lembrando que este funciona por movimentação e o giro em uma pessoa não treinada, irá atrapalhar na orientação da lateralidade no atleta.

Exercícios de corrida e de técnica, também, são fundamentais para estes alunos.

Não esquecer, entretanto, que, dependendo dos níveis motores e capacidades de se orientar no espaço do aluno, uma dica é, tomando como exemplo o arremesso de peso, desenvolver os exercícios de deslocamento (que acontece antes do giro), e/ou os exercícios de estabilidade (que acontecem antes ou logo após o arremesso), e/ou os exercícios de manipulação (que acontecem logo após o giro), isoladamente e depois conecta-los gradativamente.

"Dicas" de Regras básicas - o tempo para o lançamento ou arremesso é iniciado após a orientação espacial do atleta, atleta e guia são um só, qualquer um dos dois pode invalidar uma tentativa de arremesso e o guia pode orientar espacialmente o atleta a todo o momento.


Saltos

A fase de corrida nos saltos deve passar pelo mesmo processo pedagógico das corridas e arremessos (orientação espacial e dinâmica de deslocamento). As dificuldades mais comuns acontecem no treinamento para a "chamada" (passo que antecede o salto), enquanto que na fase aérea do salto, tais problema relacionados com o nível de aprendizagem são minimizados, pois a questão da orientação espacial não influi mais de maneira tão intensa, já que não se pode mudar a trajetória do deslocamento.

A chamada é um elemento de precisão que depende de refinamento técnico gerado pela repetição e entendimento do exercício. A distância para a chamada deve ser treinada e estabelecida nos treinos. Apesar da área de impulsão oficial no salto em distância e no triplo, para o B1 e B2, ser ampliada para 1x1,2 metro (salto real), o aluno precisa ter o referencial espacial muito bem estabelecido, já que o atleta tem que correr na direção certa e ainda acertar a distância da tábua. Independente da ajuda de um chamador, esta ação é de muita complexidade em sua execução.

Para o salto em distância o chamador (guia) deverá posicionar-se ao lado da área de impulsão e bater palmas para indicar a direção da corrida; quando o atleta se aproximar ele deverá dar um sinal que faltam 1 ou 2 passos para o salto. Pode-se usar um outro chamador (guia) atrás da caixa de areia dando as coordenadas de direção e, assim, o outro chamador que ficará ao lado da área de impulsão só irá indicar o momento da impulsão para o salto. Esta técnica, com dois chamadores, é muito útil no salto triplo, onde o atleta durante os três saltos tende a perder um pouco do senso de direção.

"Dicas" de Regras básicas - o atleta e guia são um competidor apenas, quando um comete uma irregularidade os dois são punidos. O atleta pode a qualquer momento solicitar a orientação espacial. No salto em altura, antes do salto, o atleta pode fazer o reconhecimento espacial da altura do sarrafo colocando a mão sobre ele e, caso o sarrafo caia, o atleta não será punido.


E o vencedor é...

Poderíamos abordar neste texto somente capacidades físicas e técnicas esportivas, mas isto ficaria aquém das necessidades básicas do atleta deficiente visual. O diferencial na intervenção junto a pessoas com deficiência visual é a construção de um sistema de informações eficaz e que possibilite a incorporação de hábitos e atitudes, que facilitem a orientação espacial. Ao construir um sistema de orientação eficiente, ensinar o atletismo fica mais fácil.

As capacidades físicas e técnicas terão uma melhora considerável e serão facilitadas em sua aprendizagem, quando trabalharmos no programa de treinamento a orientação espacial. No "mundo dos videntes" a precisão se dá pelo uso da visão. No "mundo do cego", isto se dá essencialmente isto se dá pela instrumentalização das informações passadas pelo chamador ou técnico.

E no mundo do atleta de baixa visão? A construção espacial dar-se-á pela integração das informações captadas pelo resíduo visual e pelas informações passadas pelos videntes.

Para tanto, o instrutor vidente deve transmitir as informações para uma pessoa que não enxerga ou enxerga de maneira muito limitada, tendo, assim se sustentar da lógica de entendimento do aluno, para transmitir-lhe a informação da maneira mais adequada possível.

O objetivo maior de uma proposta pedagógica é possibilitar ao aprendiz a condição de exercer sua cidadania, tendo capacidade de gerar autonomia e não ser exclusivamente dependente de outras pessoas em todas as suas ações. Poucos dos nossos alunos serão atletas de alta performance, mas todos poderão carregar pelo resto da vida a bagagem aprendida no esporte. Este é o papel de estudos que abordem questões relacionadas ao ensino-aprendizagem, assim buscamos trazer neste texto algumas questões pedagógicas ao professor e que deverão permear estas com valores e condições que favoreçam o aprendizado do seu aluno de maneira global.


Referências bibliográficas

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COBO, A.D., RODRIGUEZ, M. G. BUENO S.T. Aprendizagem e Deficiência visual. In Martim, M.B., BUENO, S.T. Deficiência Visual: Aspectos Psicoevolutivos e3 Educativos. São Paulo: Santos Livraria e Editora 2003

GALLAHUE, D.L. & OZMUN, J.C. Compreendendo o desenvolvimento Motor: Bebês, crianças, Adolescentes e Adultos. Phorte Editora: São Paulo, 2000

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OMS, CIDDM 2: Classificación Internaccional del Funcionamento, la Discapacidad y la Salud. http://www.who.ch/icidh, consultado 01 de abril de 2001.

Retirado daqui

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